sexta-feira, 17 de julho de 2009

Mata-me outra vez!

Fala-me um pouco mais, As razões: Não há razões! Era tão bom ficar, Quero não amar p'ra não cair, O mal é que eu já não sei quem eu sou, Agora espero o sol. Eu não sei se eu sou capaz, Agora espero só. De me ouvir. Eu só faço o que eu quero, Fala-me um pouco mais, Eu não sou normal. Era tão bom subir, Eu não quero ser igual, E dar o que eu nunca dei a ninguém. É que eu não sou um débil mental, Sei que é bom teu travo a tudo, Se não te agrada a forma de eu falar, O que é mortal. Acorda e vê que eu cago pró teu não gostar. Já agora, Só não aguento, Mata-me outra vez. Hipocrisia é mal que eu não suporto, Pior até que o não pensar, Era tão bom direi, A minha vida não tem nexo, . Mata-me outra vez. Dar-lhe um rumo é dar-lhe um fim, Era tão bom direi, Há que eu saiba um ponto igual em nós: Sermos tão desiguais! Mata-me outra vez. Mata-me outra vez! Eu dei-me ao teu dia, Tudo tem um fim, Quero ser só, E aqui não há, Que eu nada sou sem companhia. Ninguém que possa ter o mundo, Diz-me quem eu sou como se o não fosse. Para dar. Se um dia voltar, Sorrir, Não é pêra doce! Vai ser só mais uma forma, De me ausentar, Eu não entendo mas amo quem tu és, Daquilo em que eu não, Quero pensar. Bastava um dia pra mostrar quem sou, Já tudo teve um fim, Tudo é maior! Já que eu, Estou por cá, Perguntará se eu tenho alguém, Eu digo como é fácil, Perguntará quem é que eu sou, Para mim se já não dá. Perguntará se o faço bem. Sei que é bom teu travo a tudo, Como era bom, Contar-te o que eu sentia, Mas vejo que a conversa vai ficar p'ra outro dia, O que é mortal. Eu sou tão bom de amar, Já agora, Mata-me outra vez. Eu quero deixar claro tudo o que é de mim, Era tão bom direi, Mata-me outra vez. "Estar só torna tudo mais fácil", Era tão bom direi, Mata-me outra vez. Não quer ouvir o que é tão claro, Mata-me outra vez! Porque amanhã já cá não estou, Páro de andar, Páro p'ra te ouvir. Eu vim dar mais que um beijo igual a mil.Páro para ver se é bom p'ra mim. Ela diz "não é normal!", Se é melhor so que uma vida, É fácil amar, E ser amado, É só ter jeito para falar o que é melhor de ouvir. Mas o calor que é tudo o que é bom, Só acontece quando nada é claro, Esconde o que é verdade e cru. Tão só e prenha de ninguém. Contrariar, Não é coerente. E vejo que é bom dizer, Dona aranha coma o seu marido. Dona aranha não jante o seu marido. Dona aranha não coma e coma o seu marido. Dona aranha nada disto faz sentido. Páro p'ra te ouvir. Cedo vais-nos dar razão, Mas foi só, Abre a porta e vê se o mundo ainda é teu, Para ver, Se o futuro é para nós. Não há mais nada para trás, Para quem tem o mesmo mal de, Não saber amar. Para ti nem foi viver, Falo que, Pensar em mim, É cura e faz-me acordar. Eu já não sei quem te abraçou, Ou dormir. Eu espero ao menos que olhes para trás, Fala-me um pouco mais, Não vai haver um novo amor, Tão capaz e tão maior, Era tão bom subir, Não achar que o mundo é feito para nós, E dar o que eu nunca dei a nimguém. E és o que ele me ensinou, Uma chaga pra lembrar que há um fim Sei que é bom teu travo a tudo, Não houve à luz do dia, Quem não tenha provado, O travo amargo da melancolia, O que é mortal. Eu tenho andado a pensar em nós, Já agora, É só mais um dia mau, Mata-me outra vez. Para nunca mais tentar, Era tão bom direi, Mentir, Mata-me outra vez. E eu tinha tantos planos pra depois! Era tão bom direi, Por querer mais do que a vida! Mata-me outra vez. Eu vi, mas não agarrei! Mata-me outra vez. Quando alguém deixar de te dar amor, Pensa que há quem viva do teu calor!

Se fosse facil de entender, eu não o faria...